Indicadores demográficos
As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).
		Tabela de dados

A.9 Taxa Bruta de Mortalidade
Ficha de qualificação

1. Conceituação

   Número total de óbitos, por mil habitantes, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

2. Interpretação
   • Expressa a freqüência anual de mortes.
   • A taxa bruta de mortalidade é influenciada pela estrutura da população (idade e sexo) e condicionada por fatores socioeconômicos.
3. Usos
   • Analisar variações geográficas e temporais na mortalidade, em ausência de alterações importantes na estrutura por idade da população.
   • Possibilitar o cálculo do crescimento vegetativo ou natural da população, subtraindo-se, da taxa bruta de natalidade, a taxa bruta de mortalidade e a taxa líquida migratória.
   • Contribuir para estimar o componente migratório da variação demográfica, ao correlacionar-se o crescimento vegetativo com o crescimento total da população.
4. Limitações
   • O uso de dados de mortalidade derivados de sistemas de registro contínuo está condicionado a correções da subenumeração de óbitos, que é freqüente em áreas menos desenvolvidas.
   • Possíveis flutuações na enumeração de óbitos, sobretudo em áreas com número reduzido de eventos, tornam mais adequado o uso de médias trianuais.
   • A base de dados demográficos utilizada para o cálculo do indicador pode apresentar imprecisões inerentes à coleta de dados ou à metodologia empregada para elaborar estimativas populacionais.
   • As projeções demográficas tendem a ser menos precisas à medida em que se distanciam dos anos de partida das projeções.
   • Como a taxa é fortemente influenciada pela estrutura etária da população, a análise comparada entre populações de composição distinta exige o emprego de técnicas de padronização (ajustamento) das estruturas etárias.
5. Fonte
   • Ministério da Saúde/CENEPI: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
   • IBGE: Censo Demográfico, Contagem Intercensitária, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), estimativas e projeções demográficas.
6. Método de Cálculo

   número total de óbitos de residentes

   população total residente

   Observação: os dados do SIM são adotados no numerador quando a cobertura desse sistema, na área considerada, é igual ou superior a 90%. Caso contrário, o número de óbitos é estimado por métodos demográficos.

7. Categorias de Análise

   Unidade geográfica: Brasil, Grandes Regiões, Estados, Distrito Federal e Regiões Metropolitanas.

8. Dados Estatísticos e Comentários

   Taxa Bruta de Mortalidade (em mil) (*), Brasil e Grandes Regiões - 1991, 1996 e 1999
   Regiões	1991	1996	1999
   (*) Dados não padronizados por idade e sexo. Fonte: IBGE: Censo Demográfico (1991) e Projeções Populacionais Brasil e Grandes Regiões, 1991-2020
   Brasil	7,7	7,0	6,9
   Norte	6,3	5,6	5,4
   Nordeste	9,4	8,0	7,7
   Sudeste	7,3	7,0	7,1
   Sul	6,7	6,4	6,4
   Centro-Oeste	6,0	5,6	5,6

   Observa-se, no período, valores decrescentes para todas as regiões brasileiras. Como este indicador está fortemente influenciado pela estrutura etária da população, e os dados da tabela não estão padronizados, as comparações entre regiões devem ser interpretadas com cautela.