As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).

A publicação dos Indicadores e Dados Básicos de Saúde - IDB - é resultado do esforço conjunto das diversas instituições envolvidas na produção e análise dos dados. A cada edição, este processo, em contínuo aperfeiçoamento, pode levar a:

• Inclusão de dados para os anos mais recentes.
• Revisão dos dados de períodos anteriores, devido a:
  • aprimoramento das estimativas e das bases de dados;
  • inclusão tardia de dados;
  • modificações nas fontes dos dados; e
  • revisão dos critérios de definição e do método de cálculo dos indicadores, tornando-os mais precisos e adequados à disponibilidade de dados.
• Inclusão de novos indicadores, pela qualificação de novas fontes de dados e para atendimentos às necessidades dos gestores e pesquisadores de saúde.
• Supressão de indicadores, pela impossibilidade de obtenção de dados ou pela imprecisão e distorções dos mesmos.

Nesta edição, as Fichas de Qualificação foram todas revistas, refletindo o conteúdo da 2ª edição (no prelo) da publicação "Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações".

São as seguintes as principais alterações ocorridas no presente IDB:

A. Indicadores demográficos

• Estimativas demográficas:

  • Inclusão das estimativas demográficas de 2005.
  • Revisão das estimativas demográficas de 2001 a 2004, tendo como base as projeções da população do Brasil por sexo e idade para o período 1980-2050 – Revisão 2004.
  • Revisão dos dados de 2000 a 2004 para diversos indicadores que utilizam estas estimativas: população total, razão de sexo, taxa de crescimento da população, proporção de menores de 5 anos na população, proporção de idosos na população, índice de envelhecimento, razão de dependência e todos os demais que utilizam a população como denominador, tais como indicadores per capita, taxas de incidência, taxas de prevalência, coeficientes de mortalidade específica, taxas brutas de mortalidade e natalidade etc.

• Taxas de fecundidade (específica e total) e taxas brutas e padronizadas de mortalidade e natalidade:

  • Inclusão dos dados de 2004.
  • Revisão dos critérios de adoção dos métodos diretos ou indiretos para as unidades da federação, além da atualização dos denominadores provenientes de estimativas demográficas, alterando os dados de 2000 a 2003.

• Esperança de vida ao nascer e aos 60 anos:

  • Inclusão dos dados de 2005.
  • Revisão dos dados de 1991 a 1999 para a esperança de vida ao nascer, devido às novas estimativas divulgadas pelo IBGE.
  • Retirados os dados de 1997 a 1999 para a esperança de vida aos 60 anos, por não estarem de acordo com as novas estimativas.

B. Indicadores socioeconômicos

• Indicadores com base na PNAD:

  • Inclusão dos dados de 2005, com base na PNAD-2005, para os indicadores de taxa de analfabetismo, níveis de escolaridade, razão de renda, proporção de pobres, taxa de desemprego e taxa de trabalho infantil.

• PIB per capita:

  • Inclusão dos dados de 2004.

C. Indicadores de mortalidade

• Taxas de mortalidade infantil, perinatal e em menores de 5 anos e razão de mortalidade materna:

  • Inclusão dos dados de 2004.
  • Readequação dos dados de 2000 a 2003, devido à revisão dos critérios de adoção dos métodos diretos ou indiretos para as unidades da federação, além da atualização dos denominadores provenientes de estimativas demográficas.
  • Revisão dos dados de 1997 a 2003 da mortalidade perinatal, pela mudança de critérios: os óbitos fetais de menos de 22 semanas de gestação não são mais considerados.
  • Inclusão das estimativas de 2000 a 2003 para as unidades da federação em que são utilizados os dados indiretos para o indicador de mortalidade em menores de 5 anos.
  • Retirada do fator de correção para o Brasil no período de 1996 a 2000 para o indicador de razão de mortalidade materna, pois estava em desacordo com as notas.

• Taxa de mortalidade por afecções originadas no período perinatal:

  • Inclusão dos dados de 2004.
  • Revisão dos dados de 1997 a 2003, pela alteração do método de cálculo: utilizado o método direto para estados com boas condições de cobertura e o método indireto para os demais. Este método é o resultado da aplicação da proporção de óbitos por afecções no período perinatal no total de óbitos (em menores de 1 ano) na taxa de mortalidade infantil.
  • Retirada dos dados de 1994 a 1996.

• Mortalidade proporcional por causas mal definidas:

  • Inclusão dos dados de 2004.
  • Inclusão da categoria de análise de óbitos sem assistência médica (causa R98).

• Mortalidade por acidentes de trabalho:

  • Inclusão dos dados de 2005 e revisão dos de 2004.

• Demais informações de mortalidade (mortalidade proporcional e taxas de mortalidade específica):

  • Inclusão dos dados de 2004.
  • Inclusão de nota de rodapé sobre deficiências de cobertura e de qualidade dos dados.

D. Indicadores de morbidade e fatores de risco

• Incidência, taxa de incidência, taxa de detecção, índice parasitário e taxa de prevalência de doenças transmissíveis:

  • Revisão dos dados de 2001 a 2004 e inclusão dos de 2005, utilizando como fonte os dados atualizados do SINAN obtidos no Tabnet do sistema.
  • Explicitadas as situações em que as informações não são por município de residência: febre amarela e raiva humana (por local de infecção).
  • Inclusão dos dados de 2005 de raiva humana, febre hemorrágica do dengue, aids e malária, a partir das informações repassadas pelas áreas técnicas responsáveis.
  • Revisão dos dados de 1990 a 2004 de aids, a partir das informações repassadas pela área técnica.
  • Revisão dos dados de 1998 a 2000 de sífilis congênita, pela mudança de critério: passou-se a considerar apenas os casos detectados no primeiro ano de vida, conforme recomendação da área técnica.
  • Revisão dos dados de 1990 a 2003 para a taxa de detecção e taxa de prevalência de hanseníase, a partir das informações repassadas pelas áreas técnicas.
  • Inclusão dos dados de 2004 e 2005 para a taxa de detecção e de prevalência de hanseníase, obtidos do Tabnet da hanseníase. Para a taxa de prevalência, foram alterados os critérios de casos prevalentes a partir de 2004.

• Outros indicadores de incidência e prevalência:

  • Inclusão das estimativas de 2006 para a taxa de incidência de neoplasias malignas.
  • Inclusão dos dados de 2005 e revisão dos de 2004 para a taxa de incidência de doenças relacionadas ao trabalho e de acidentes de trabalho.
  • Inclusão dos dados de 2005 e revisão dos dados de 2003 a 2004 para a taxa de prevalência de pacientes em diálise; os dados de 2003 existentes nos IDB anteriores apresentavam problemas conceituais.
  • Inclusão dos dados de 2003 de Palmas e São Luís para o indicador de prevalência de fumantes regulares de cigarros. Inclusão da estratificação por faixa etária e escolaridade para este indicador.

• Novos indicadores:

  • Criados indicadores provenientes do Inquérito Domiciliar de Comportamentos de Risco de Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (2002-2003): taxa de prevalência de excesso de peso, de consumo excessivo de álcool, de atividade física insuficiente e de hipertensão arterial, para 19 capitais, categorizadas por sexo, faixa etária e escolaridade.
  • Criado o indicador de percentual de crianças de 5 a 6 anos de idade com índice ceo-d igual a 0, com dados para as pesquisas de Saúde Bucal de 1996 e 2003.
  • Criado o indicador de proporção de internações hospitalares (SUS) por afecções originadas no período perinatal (1998 a 2005).

• Outros indicadores:

• Inclusão dos dados de 2005 para os indicadores com fonte SIH/SUS (proporção de internações por grupos de causas e por causas externas).
• Inclusão dos dados de 2004 para os indicadores com fonte SINASC (proporção de nascidos vivos por idade materna e com baixo peso ao nascer).
• Os seguintes indicadores não foram atualizados, por falta de novos inquéritos e pesquisas amostrais: taxa de prevalência de diabete melito, índice CPO-D aos 12 anos, taxa de prevalência de déficit ponderal para a idade em crianças menores de 5 anos, taxa de prevalência de aleitamento materno, taxa de prevalência de aleitamento materno exclusivo.

E. Indicadores de recursos

• Indicadores com fonte Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS):

  • Inclusão dos dados de 2005, com base na AMS-2005, para os indicadores de número de profissionais de saúde por habitante, de leitos hospitalares por habitante, de distribuição de postos de trabalho de nível superior e de enfermeiros por leito hospitalar.

• Número de leitos hospitalares (SUS) por habitante:

  • Reativação deste indicador, agora com base no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), com inclusão dos dados de 2005. Não existirão dados para 2004.

• Gasto público e federal com saúde e saneamento:

  • Inclusão dos dados de 2004 para os indicadores de gasto público com saúde como proporção do PIB e per capita.
  • Inclusão dos dados de 2005 para os indicadores de gasto federal com saúde e com saneamento como proporção do PIB e do gasto federal total.
  • Alterada a forma de apresentação do gasto federal com saneamento e com saúde como proporção do gasto federal total, tornando-os mais claros.
  • O indicador de gasto público com saneamento como proporção do PIB não foi atualizado.

• Outros indicadores:

  • Inclusão dos dados de 2005 para o indicador com fonte SIH/SUS (valor médio por internação hospitalar do SUS).
  • Os indicadores de gasto médio (SUS) por atendimento ambulatorial e despesa familiar com saúde como proporção da renda familiar não tiveram novos dados.
  • Inclusão dos dados de 1991 a 1998, 2000 e 2004 para o indicador do número de concluintes de cursos de graduação em saúde.

F. Indicadores de cobertura

• Indicadores com fonte nos sistemas nacionais:

  • Inclusão dos dados de 2005 para os indicadores cuja fonte é o SIH/SUS (número de internações hospitalares SUS por habitante, proporção de internações hospitalares SUS por especialidade) e o SIA/SUS (número de consultas médicas SUS por habitante, número de procedimentos diagnósticos por consulta médica).
  • Inclusão dos dados de 2004 para os indicadores cuja fonte é o SIM (razão entre óbitos informados e estimados) e o SINASC (cobertura de consultas de pré-natal, proporção de partos hospitalares, proporção de partos cesáreos, razão entre nascidos vivos informados e estimados).
  • Supressão do indicador de proporção de partos cesáreos (SUS), tendo em vista que seus dados apresentavam uma série de distorções, pelos limites estabelecidos no SIH/SUS para a apresentação de internações por partos cesáreos.
  • Suprimida a categorização por local de residência do indicador de proporção de internações hospitalares (SUS) por especialidades.
  • Mudança da forma de apresentação do indicador de proporção de partos cesáreos; passou a ser apresentado por local de ocorrência e de residência.
  • Inclusão dos dados de 2005 para o indicador de cobertura vacinal, cuja fonte é o SI/PNI.
  • Inclusão dos dados de 2005 e atualização dos dados de 2000 a 2004 para o indicador de cobertura de planos privados de saúde, cuja fonte é o SIB da ANS.

• Indicadores provenientes da PNAD:

  • Inclusão dos dados de 2005, com base na PNAD-2005, para os indicadores de cobertura de redes de abastecimento, de esgotamento sanitário e de coleta de lixo.
  • O indicador de cobertura de planos de saúde, cuja fonte é o suplemento saúde da PNAD, não foi atualizado. No entanto, passou a ser estratificado por sexo e faixa etária.

IDB anteriores

Os IDB anteriores ainda podem ser consultados, mas deve ser observado que, em muitos casos, a numeração e os critérios são diferentes do IDB atual, não podendo, portanto, serem comparados. Além disto, o IDB-2006 já contempla indicadores para anos anteriores, com critérios compatibilizados, sempre que possível.