Indicadores de cobertura
As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).
		Tabela de dados

F.10 Razão entre Nascidos Vivos Informados e Estimados
(Taxa de Cobertura de Informação sobre Nascidos Vivos)
Ficha de qualificação

1. Conceituação

   Número de nascidos vivos informados ao Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde, em relação a 100 nascidos vivos estimados pelo IBGE, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

2. Interpretação
   • Expressa a relação quantitativa entre os dados de nascidos vivos informados por registro contínuo e os obtidos por projeções demográficas.
   • Valores próximos a 100 são indicativos de boa cobertura da base de dados SINASC. Esse sistema centraliza nacionalmente os dados fornecidos pelos hospitais do país, mediante instrumento padronizado (Declaração de Nascido Vivo).Valores próximos a 100 são indicativos de boa cobertura da base de dados SINASC. Esse sistema centraliza nacionalmente os dados fornecidos pelos hospitais do país e Cartórios do Registo Civil, no caso de partos domiciliares, mediante instrumento padronizado (Declaração de Nascido Vivo).
3. Usos
   • Analisar variações geográficas e temporais na proporção de dados coletados pelo SINASC, com o propósito de avaliar a em auxílio à aferição de sua consistência.
   • Prover um parâmetro para estimar a subenumeração de dados da base SINASC, em áreas com cobertura reconhecidamente insuficiente.
   • Servir de critério para a utilização da base SINASC no cálculo direto de indicadores.
   • Subsidiar o aperfeiçoamento de métodos demográficos indiretos para estimar o número de nascidos vivos.
   • Contribuir para o desenvolvimento operacional do SINASC, identificando áreas críticas que requeiram maior atenção.
   • Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas relativas à atenção materno-infantil.
4. Limitações
   • Imprecisões inerentes às técnicas indiretas utilizadas para estimar o número de nascidos vivos, que serve de denominador para a razão. As dificuldades estão relacionadas à qualidade dos dados que lhes servem de base e à necessidade de adotar pressupostos que raramente podem ser verificados em populações reais.
   • A estimativa do número de nascidos vivos, para anos intercensitários, pode em alguns casos não refletir o padrão demográfico atual, por estar baseada em tendências passadas.
5. Fonte
   • Ministério da Saúde/CENEPI: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC)
   • IBGE: Censo Demográfico, Contagem Intercensitária, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), estimativas e projeções demográficas.
6. Método de Cálculo

   número informado de nascidos vivos de mães residentes (SINASC)
   	x 100
   número estimado de nascidos vivos de mães residentes (IBGE)

7. Categorias de análise

   Brasil, Grande Regiões, Estados e Distrito Federal.

8. Dados estatísticos e comentários

   Razão entre Nascidos Vivos Informados e Estimados (%). Brasil e Grandes Regiões, 1996, 1997 e 1998
   Regiões	1996	1997	1998
   Fontes: IBGE: estimativas demográficas; CENEPI/MS: dados anuais do SINASC
   Brasil	85,0	87,2	90,4
   Norte	70,4	74,4	75,6
   Nordeste	68,4	73,2	77,3
   Sudeste	93,4	94,6	100,4
   Sul	103,8	102,4	100,1
   Centro-Oeste	103,3	103,3	101,8

   Observa-se crescente melhoria na implantação do SINASC, que já atingiu padrões desejáveis nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. São necessários esforços adicionais nas regiões Norte e Nordeste, onde alguns estados não atingiram o patamar de 60% em 1998 (Paraíba e Maranhão). Valores superiores a 100% devem servir de alerta para a possibilidade de imprecisões das estimativas e/ou dos dados informados sobre nascidos vivos.