Ministério da Saúde  
RIPSA

Indicadores de morbidade e fatores de risco

IDB2000

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).

 

 

Tabela de dados

D.11 Taxa de prevalência de diabetes mellitus
Ficha de qualificação

  1. Conceituação
    Número de casos de diabetes mellitus, por 100 habitantes, existentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado (códigos E10 a E14 da CID-10).
  2. Interpretação
  3. Usos
  4. Limitações
  5. Fonte
    Ministério da Saúde/ SPS: estudos especiais e bases demográficas IBGE. Um inquérito amostral foi realizado em várias capitais brasileiras no período 1986-1988 , com a colaboração da OPAS, serviços universitários e sociedades científicas. Forneceu dados sobre o perfil da população diabética de 30 a 69 anos, inclusive suas condições de tratamento e de conhecimento sobre o estado de portador da doença.
  6. Método de Cálculo
    número de casos de diabetes mellitus em residentes, existentes em determinado momento do ano  

      x 100
    população total residente  
  7. Categorias de análise
  8. Dados estatísticos e comentários
    Taxa de Prevalência (%) de Diabetes Mellitus na população de 30 a 69 anos (*)
    Algumas capitais brasileiras, 1988.
    Capitais selecionadas 1988
    Fonte: Ministério da Saúde/ SPS: estudo multicêntrico de prevalência do diabetes mellitus no Brasil
    (*) Taxa estimada, ajustada por idade.
    Brasil 7,6
    Brasília 5,2
    Belém 7,2
    Fortaleza 6,5
    João Pessoa 8,0
    Recife 6,4
    Salvador 7,9
    Rio de Janeiro 7,5
    São Paulo 9,7
    Porto Alegre 8,9
    Os dados referem-se à população urbana das nove cidades listadas na tabela. A média nacional, baseada nessas capitais, foi de 7,6%, variando de 5,2% em Brasília e 9,7% em São Paulo. As capitais da Região Sudeste apresentaram taxas mais altas. No cômputo geral, a prevalência foi aproximadamente igual em homens (7,5%) e mulheres (7,7%). Como era de esperar, as taxas aumentaram com a idade: 30-39 anos (2,7%), 40-49 anos (5,5%), 50-59 anos (12,7%) e 60-69 anos (17,4%).
    Alguns dados adicionais de interesse, que não constam da tabela, são os seguintes: 46,5% dos diabéticos desconheciam a sua condição e 22,3% das pessoas sabidamente diabéticas não faziam qualquer tipo de tratamento.