Ministério da Saúde  
RIPSA

Indicadores de morbidade e fatores de risco

IDB2000

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).

 

 

Tabela de dados

D.9 Taxa de prevalência de hanseníase
Ficha de qualificação

  1. Conceituação
  2. Interpretação
  3. Usos
  4. Limitações
  5. Fonte
    Ministério da Saúde/CENEPI: Sistema de Informação de Agravos Notificáveis (SINAN) e bases demográficas do IBGE
  6. Método de Cálculo
    número de casos existentes de hanseníase (todas as formas), confirmados em residentes, em 31 de dezembro do ano  

      x 10.000
    população total residente, estimada para a mesma data  
  7. Categorias de análise
    Unidade geográfica: Brasil, Grandes Regiões, Estados e Distrito Federal.
  8. Dados estatísticos e comentários
    Taxa de prevalência de hanseníase (em 10 mil)
    Brasil e Grandes Regiões, 1994, 1996 e 1998.
    Regiões 1994 1996 1999
    Fonte: Funasa/Cenepi. Base de dados do SINAN.
    Brasil 10,5 6,7 4,9
    Região Norte 23,8 19,1 13,9
    Região Nordeste 9,0 6,7 5,6
    Região Sudeste 8,8 4,8 2,9
    Região Sul 7,0 3,1 2,2
    Região Centro-Oeste 23,6 13,6 10,4
    Entre 1994 e 1998 a taxa média nacional decresceu 56%, após o uso de poliquimioterapia padronizada que aumentou a proporção de altas por cura. Também contribuiu para esse resultado a atualização das bases de dados estaduais, excluindo-se casos antigos sem possibilidade de acompanhamento.
    Desde 1996 não há regiões em situação hiperendêmica. Contudo, em 1998, a prevalência ainda situa-se como muito alta nas regiões Norte e Centro-Oeste, alta na Nordeste e média nas regiões Sudeste e Sul, refletindo desigualdades na implementação das ações de controle da doença.
    Em 1998, dez estados apresentam taxas muito altas - os da Região Norte (exceto o Amapá), Mato Grosso, Maranhão e Goiás. Taxas altas correspondem ao Amapá, Piauí, Ceará, Pernambuco, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Apenas Rio Grande do Sul e Santa Catarina mostram taxas baixas, tendo portanto cumprido a meta de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. Nos demais estados (exceto Sergipe, sem dados disponíveis), a endemicidade é considerada média.