Ministério da Saúde  
RIPSA

Indicadores de morbidade e fatores de risco

IDB2000

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).

 

 

Tabela de dados

D.5 Taxa de incidência de neoplasias malignas
Ficha de qualificação

  1. Conceituação
    Número estimado de casos novos por neoplasias malignas selecionadas, expresso por 100 mil habitantes, em determinado local e período.
  2. Interpretação
    Os dados de morbidade - Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) - e os dados de mortalidade constituem-se nos alicerces para delimitar a magnitude do problema do câncer no Brasil, assim como auxiliar na definição de políticas de intervenção para adequado planejamento e gerenciamento de ações preventivas, de controle e curativas do câncer no Brasil.
  3. Usos
  4. Limitações
  5. Fonte
    Ministério da Saúde/INCA: a partir de dados dos Registros de Câncer de Base Populacional e base demográfica do IBGE.
  6. Método de Cálculo
    O número médio de casos novos de câncer, para cada RCBP, no período considerado, sobre a população do mesmo período, gera a taxa média de incidência para cada RCBP.
    Essa taxa média é multiplicada pela população estimada para o mesmo, disponibilizada pelo IBGE, de cada macrorregião que está sediado o RCBP. O resultado representa o número de casos novos de câncer esperados, para o ano, para cada macrorregião do país.
    A soma desses números gera o número de casos novos de câncer esperados para o Brasil no ano.
    O número de casos novos esperados para cada macroregião, no ano, dividido pela população padrão estabelecida (população censitária para o ano de 1991 - IBGE), segundo a metodologia aplicada, resulta na taxa bruta de incidência estimada de câncer para cada macroregião, no mesmo ano.
    O número de casos novos de câncer no Brasil dividido pela população censitária do Brasil de 1991, gera a taxa bruta de incidência estimada de câncer para o Brasil, no mesmo ano.
    Para o IDB2000, o procedimento foi o seguinte:
    Para o cálculo do número de casos novos de câncer esperados para 1997, a fonte primária de dados foram os Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP). Utilizou-se os dados disponíveis, em publicação ou em relatório, dos cinco registros em funcionamento e com dados publicados, hoje, no país, já descritos na introdução. Foram utilizadas as informações disponíveis nos registros, relativas aos seguintes anos:
    • Belém (1987, 1988, 1989-91);
    • Fortaleza (1979-82, 1983, 1985);
    • Goiânia (1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);
    • Campinas (1991, 1992, 1993); e
    • Porto Alegre (1979-82, 1987, 1990, 1991, 1992 e 1993).
    Foi calculado o número médio de casos novos de câncer para cada registro dentro do período das informações disponíveis e a partir da população média do mesmo período, calculou-se uma taxa média de incidência para cada RCBP.
    Essa taxa média gerada foi multiplicada pela população estimada para 1997, disponibilizada pelo IBGE, de cada macrorregião que está sediado o RCBP e o número gerado representa o número de casos novos de câncer esperados em 1997 para cada macrorregião do país.
    A soma desses números gerou o número de casos novos de câncer esperados para o Brasil em 1997.
    O número de casos novos esperados para cada macroregião em 1997, dividido pela população padrão estabelecida (população censitária para o ano de 1991 - IBGE) segundo a metodologia aplicada, gerou a taxa bruta de incidência estimada de câncer para cada macroregião em 1997.
    E o número de casos novos de câncer no Brasil dividido pela população censitária do Brasil de 1991, gerou a taxa bruta de incidência estimada de câncer para o Brasil em 1997.
    Além do cálculo do número total de casos novos de câncer e as taxas brutas de incidência de câncer, calculou-se também esses índices para as topografias mais freqüentes, definidas a partir publicação Câncer no Brasil - dados dos registros de câncer de base populacional, Vol II, 1995.
  7. Categorias de análise
    Unidade geográfica: Brasil e Grandes Regiões.
    Sexo: masculino e feminino, conforme aplicável.
    Faixa etária (para todas as localizações): todas as idades
    Tipos de neoplasia:
    D.5.1 - Pulmão, traquéia e brônquios
    D.5.2 - Esôfago
    D.5.3 - Estômago
    D.5.4 - Cólon e reto
    D.5.5 - Mama feminina
    D.5.6 - Colo de útero
    D.5.8 - Próstata
    D.5.9 - Boca
    D.5.10 - Pele (melanoma)
    D.5.11 - Pele (não melanoma)
  8. Dados estatísticos e comentários
    Ver as fichas de qualificação dos indicadores acima (por exemplo, dados sobre pulmão, traquéia e brônquios são encontrados na ficha de qualificação do indicador D.5.1).