Ministério da Saúde  
RIPSA

Indicadores de morbidade e fatores de risco

IDB2000

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).

 

 

Tabela de dados

D.3 Taxa de detecção de hanseníase
Ficha de qualificação

  1. Conceituação
  2. Interpretação
  3. Usos
  4. Limitações
  5. Fonte
    Ministério da Saúde/CENEPI: Sistema de Informação de Agravos Notificáveis (SINAN) e bases demográficas do IBGE
  6. Método de Cálculo
    número de casos de hanseníase (todas as formas) confirmados em residentes  

      x 10.000
    população total residente  
  7. Categorias de análise
  8. Dados estatísticos e comentários
    Taxa de Incidência de Hanseníase (em 10 mil)
    Brasil e Grandes Regiões, 1994, 1996 e 1998.
    Regiões 1994 1996 1998
    Fonte: Funasa/Cenepi. Base de dados do SINAN.
    Brasil 2,2 2,5 2,6
    Região Norte 6,2 7,9 7,9
    Região Nordeste 2,3 2,7 3,1
    Região Sudeste 1,3 1,5 1,4
    Região Sul 0,6 0,9 0,8
    Região Centro-Oeste 6,2 6,5 6,6
    O aumento das taxas no período deve ser atribuído à melhoria da capacidade de detecção de casos, como resultado da descentralização das ações de controle e da realização de campanhas de esclarecimento público sobre a doença. Não obstante, há evidências de transmissão recente, pela proporção elevada de casos novos em menores de 15 anos de idade (10% em 1998).
    As taxas calculadas para 1998 indicam situação hiperendêmica nas regiões Norte e Centro-Oeste, muito alta na Nordeste, alta na Sudeste e baixa na Região Sul. Todos estados da Região Norte, dois do Nordeste (MA e PI), o ES no Sudeste, dois estados do Centro-Oeste (MT e GO) eram hiperendêmicos em 1998. Foram registradas taxas muito altas em 5 estados (CE, PE, SE, RJ e MS), altas em outros cinco (PB, BA, MG, PR e DF) e médias em quatro (RN, AL, SP e SC). Só o RS apresentou taxa de incidência considerada baixa.