Ministério da Saúde  
RIPSA

Indicadores de morbidade e fatores de risco

IDB2000

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).

 

 

Tabela de dados

D.1.5 Incidência de demais tipos de tétano
Ficha de qualificação

  1. Conceituação
  2. Interpretação
    A ocorrência de casos está relacionada à existência de indivíduos suscetíveis (não imunizados contra o tétano) e expostos ao Clostridium tetani, através de: (i) ferimento de qualquer natureza contaminado por terra, poeira ou excremento animal; (ii) fratura óssea exposta, com tecidos dilacerados e corpos estranhos; (iii) queimadura; (iv) mordedura de animais; e (v) aborto infectado.
  3. Usos
  4. Limitações
    A capacidade para detecção, notificação, investigação e confirmação de casos de tétano está sujeita às condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica em cada área geográfica.
  5. Fonte
    Ministério da Saúde/ CENEPI: Sistema de Informação de Agravos Notificáveis (SINAN)
  6. Método de Cálculo
    Somatório anual do número de casos novos confirmados de tétano, exceto o tétano neonatal.
  7. Categorias de análise
  8. Dados estatísticos e comentários
    Número de Casos Confirmados de Tétano (exceto o neonatal).
    Brasil e Grandes Regiões, 1991-1999.
    Regiões 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
    Fonte: Funasa/Cenepi. Boletim Epidemiológico, Ano III Edição Especial, 1999 (dados de 1991-1998).
    Dados de 1999 fornecidos para o IDB-2000.
    Brasil 1.441 1.312 1.282 1.045 978 1.010 895 681 656
    Região Norte 189 169 144 128 116 114 112 103 116
    Região Nordeste 527 493 531 388 389 421 369 261 220
    Região Sudeste 326 312 277 239 227 224 165 166 126
    Região Sul 279 229 231 218 181 179 188 99 137
    Região Centro-Oeste 120 109 99 72 65 72 61 52 57
    A incidência do tétano apresenta tendência decrescente em todas as regiões brasileiras, refletindo a elevada cobertura de vacinação com o toxóide tetânico. Observa-se, contudo, que o número de casos permanece elevado ao final da década, indicando a necessidade de medidas mais efetivas de vigilância e controle da doença.