Indicadores socioeconômicos
As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).
		Tabela de dados

B.7 Taxa de Trabalho Infantil
(Taxa de Atividade Infantil)
Ficha de qualificação

1. Conceituação

   Percentual das crianças de 10-14 anos de idade que trabalham ou procuram trabalho na semana de referência, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

2. Interpretação

   Expressa a magnitude da ocupação laboral de crianças de 10 a 14 anos de idade.

3. Usos
   • Analisar variações geográficas e temporais na distribuição do trabalho infantil, identificando situações que podem demandar a realização de estudos especiais.
   • Subsidiar a análise da condição social desse grupo populacional específico e a identificação de fatores contribuintes que requerem maior atenção de políticas públicas de saúde, educação, trabalho e proteção social, entre outras.
4. Limitações
   • A informação é restrita à "semana anual de referência" em que foi realizada a pesquisa, refletindo apenas a situação informada para aquele período.
   • Imprecisões e restrições inerentes às formas de obtenção dos dados básicos. A fonte usualmente utilizada para construir o indicador (PNAD) não cobre a zona rural da Região Norte (exceto Tocantins) e não permite desagregações dos dados por município.
5. Fonte

   IBGE: Censo Demográfico, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

6. Método de Cálculo

   número de crianças residentes de 10-14 anos de idade que se encontram trabalhando ou procurando emprego na semana anual de referência
   	x 100
   população total residente, dessa mesma faixa etária

7. Categorias de análise

   Brasil, Grandes Regiões, Estados, Distrito Federal e Regiões Metropolitanas.

8. Dados estatísticos e comentários

   Taxa de Trabalho Infantil (%). Brasil e Grandes Regiões - 1992, 1996 e 1999
   Regiões	1992	1996	1999
   Fonte: IBGE: PNAD
   Brasil	22,4	16,8	16,6
   Norte	16,5	11,2	16,0
   Nordeste	29,2	22,5	24,5
   Sudeste	15,7	11,4	9,4
   Sul	26,8	20,3	18,4
   Centro-Oeste	24,1	16,8	16,2

   Comparando-se os anos de 1992 e 1999, observa-se tendência decrescente do indicador, em todas as regiões do País. No entanto essa tendência não é uniforme, pois nas regiões Norte e Nordeste os valores para 1996 são os mais baixos da série, embora os dados da Região Norte não sejam exatamente comparáveis aos das demais regiões, pois representam apenas a situação das áreas urbanas, por limitações de abrangência da PNAD. Em 1999, as taxas mais elevadas correspondem à Região Nordeste (24,5%) e, as mais baixas, à Região Sudeste (9,4%).