Indicadores socioeconômicos
As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).
		Tabela de dados

B.5 Taxa de Pobreza
Ficha de qualificação

1. Conceituação

   Percentual da população com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

2. Interpretação

   Expressa a proporção da população geral considerada em estado de pobreza, de acordo com a renda pessoal.

3. Usos
   • Analisar variações geográficas e temporais na distribuição da pobreza, identificando situações de desequilíbrio que podem demandar a realização de estudos especiais.
   • Contribuir para a análise da situação socioeconômica da população, identificando estratos que requerem maior atenção de políticas públicas de saúde, educação e proteção social, entre outras.
   • Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas de distribuição de renda.
4. Limitações
   • A informação é restrita à "semana anual de referência" em que foi realizada a pesquisa, refletindo apenas a renda informada naquele período.
   • Imprecisões e restrições inerentes às formas de obtenção dos dados básicos. A fonte usualmente utilizada para construir o indicador (PNAD) não cobre a zona rural da Região Norte (exceto Tocantins) e não permite desagregações dos dados por município.
5. Fonte

   IBGE: Censo Demográfico e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

6. Método de Cálculo

   população residente com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo
   	x 100
   população total residente

7. Categorias de análise

   Brasil, Grandes Regiões, Estados, Distrito Federal e Regiões Metropolitanas.

8. Dados estatísticos e comentários

   Taxa de Pobreza (%), Brasil e Grandes Regiões - 1992, 1996 e 1999
   Regiões	1992	1996	1999
   Fonte: IBGE: PNAD
   Brasil	38,9	26,4	28,4
   Norte	47,5	31,2	34,9
   Nordeste	60,6	48,4	50,2
   Sudeste	26,9	14,9	16,8
   Sul	29,4	17,1	19,8
   Centro-Oeste	37,2	23,1	23,6

   Comparando-se os anos de 1992 e 1999, observa-se tendência decrescente do indicador, em todas as regiões do País. No entanto essa tendência não é uniforme, pois os valores para 1996 são os mais baixos. Chamam a atenção as elevadas taxas na Região Nordeste, onde, em 1999, cerca da metade dos residentes eram pobres. Em contraposição, a Região Sudeste apresenta a menor taxa de pobreza (16,8%), registrando-se no Estado de São Paulo os valores mais baixos do País (<10%).