RIPSA IDB1998

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).


Qualificação de Indicadores do IDB-1998

E.9 - Despesa familiar com saúde, como percentual da renda familiar

  1. Conceituação:
  2. Porcentual da renda familiar gasto com saúde, em determinado local e período.

  3. Interpretação:
  4. Mede o nível médio de gastos da família com saúde em geral.

  5. Usos:
  6. Analisar o comprometimento da renda familiar com a saúde.

  7. Limitações:
  8. Este indicador foi calculado para as Regiões Metropolitanas cobertas pela Pesquisa de Orçamento Familiar - (POF).

  9. Fonte:
  10. IBGE - Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), 1996.

    Observação: A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) é uma pesquisa domiciliar que tem como objetivo principal obter informações sobre a estrutura de orçamentos das famílias, suas receitas, e a destinação dada a seus recursos (suas despesas). Procura atualizar os pesos dos itens que compõem a cesta básica utilizada para o calculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A POF é realizada com uma periodicidade qüinqüenal, através de um processo de amostragem que abrange todas as regiões metropolitanas, o Distrito Federal e o município de Goiânia, resultando a soma de suas amostras em aproximadamente 19.000 domicílios.

    Alternativa de fonte de dados: IBGE/PNAD, nos anos em que a POF não for realizada.

  11. Método de Cálculo:
  12. Valor da despesa* familiar mensal com saúde, de qualquer natureza,

    em reais correntes do ano, em determinado local e período

    -------------------------------------------------------------------------------- X 100

    Total da renda familiar, no mesmo local e período

    * Despesas em reais correntes do ano

  13. Categorias de Análise:
  14. Regiões Metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre).

  15. Dados Estatísticos e Comentários: item em processo de revisão

O percentual da renda familiar utilizada como gasto em despesa com saúde não segue o padrão de desigualdade econômica observado entre as regiões brasileiras. Pode-se observar que: se a RM de Fortaleza, localizada no Nordeste, apresenta o menor percentual de gasto com saúde, é também nessa região que encontra-se a Região Metropolitana com o maior percentual de renda familiar com gasto em saúde, que foi a RM de Recife. Ao passo que Porto Alegre é segunda RM com menor percentual de gasto. Todavia, é bom ter claro que para uma análise mais apurada a respeito desse fenômeno à variável desenvolvimento econômico, devem-se associar outras variáveis que dizem respeito ao atendimento de saúde providos pelo Estado.

Regiões Metropolitanas

Ano 1996

Belém

5,8

Fortaleza

4,4

Recife

7,2

Salvador

5,9

Belo Horizonte

6,1

Rio de Janeiro

5,4

São Paulo

5,8

Curitiba

6,1

Porto Alegre

5,0

 


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