RIPSA IDB1998

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).


Qualificação de Indicadores do IDB-1998

D.19 - Proporção de nascidos vivos de baixo peso

  1. Conceituação:
  2. Percentual de nascidos vivos com peso ao nascer inferior a 2.500 gramas.

  3. Interpretação:
  4. O baixo peso ao nascer é um importante fator de risco para a morbi-mortalidade neonatal e infantil.

    Trata-se de um indicador (ou preditor) da sobrevivência infantil: quanto menor o peso ao nascer, maior é a mortalidade

    O baixo peso ao nascer expressa o retardo do crescimento intra-uterino ou a prematuridade, e está associado a baixa condição socioeconômica da família.

    Quando mais alta é a proporção de nascidos vivos de baixo peso, mais grave é o problema de nutrição e de saúde pública na localidade.

    O indicador reflete as condições socioeconômicas e de assistência materno-infantil.

  5. Usos:
  6. Planejar as ações básicas de saúde (por exemplo, a suplementação nutricional de gestantes), visando a prevenção da desnutrição intra-uterina e, consequentemente, a diminuição da morbi-mortalidade neonatal e infantil, de maneira geral.

    Avaliar programas de intervenção nutricional e de saúde.

  7. Limitações:
  8. Nem sempre as aferições do peso ao nascer são padronizadas e correspondem à primeira medida do peso nas primeiras horas após o nascimento.

    A mensuração fica prejudicada em partos não-hospitalares.

    Preenchimento incorreto das declarações de nascidos vivos.

    A base de dados utilizada para a produção deste indicador ainda apresenta problemas de cobertura populacional, especialmente nas regiões menos desenvolvidas.

  9. Fonte:
  10. Ministério da Saúde/CENEPI: SINASC.

  11. Método de Cálculo:
  12. Número de nascidos vivos com peso ao nascer inferior a 2.500 g, em determinado local e período

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------- x 100

    Total de nascidos vivos no mesmo local e período

  13. Categorias de Análise:

Brasil, Grande Regiões, Estados, Distrito Federal e Regiões Metropolitanas.

8. Dados estatísticos e comentários:

Proporção de recém-nascidos de baixo peso por região nos anos 1994 a 1997

Regiões

1994

1995

1996

1997

Norte

6,59

6,52

6,38

6,41

Nordeste

9,31

6,83

6,96

6,82

Sudeste

6,24

8,83

8,64

8,56

Sul

7,95

7,78

7,73

7,84

Centro-Oeste

7,53

7,04

7,17

7,03

Ignorada

10,15

7,62

7,11

6,74

Total

7,42

7,79

7,74

7,67

Observa-se na tabela acima que o percentual de baixo peso é relativamente baixo, não atingindo os 10%. Destaca-se a queda acentuada na região Nordeste, o que poderia ser justificado pelo preenchimento incorreto.

Os dados são mais baixos do que os esperados refletindo, provavelmente, as baixas coberturas do sistema de informação utilizado e as incorreções de mensuração e registro.


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