RIPSA IDB1998

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).

Qualificação de Indicadores do IDB-1998

D.17 - Taxa de incidência de acidentes de trabalho de trajeto
(Incidência de acidentes do trabalho de trajeto)

  1. Conceituação:

    2. Número de acidentes de trabalho de trajeto, expresso por mil trabalhadores segurados, em determinado local e período.

  2. Interpretação:

    3. Estima o risco de um segurado coberto sofrer um acidente do trabalho de trajeto.

    É um indicador do nível de segurança do trabalhador no percurso residência/local de refeição para o local de trabalho e vice-versa.

  3. Usos:

    4. Subsidiar o planejamento, gestão e execução de políticas e ações de segurança no percurso residência/trabalho, trabalho/residência e no período das refeições.

    Proceder análise comparada de acidentes de trajeto, em diferentes áreas geográficas.

  4. Limitações:

    5. Neste tipo de acidente são englobados acidentes com determinantes bastante variados o que dificulta políticas de prevenção por parte da empresa.

    Incluídos apenas os novos casos de acidentes do trabalho que foram registrados pelo INSS, ou seja, aqueles que implicaram no preenchimento de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). O número total de novos casos certamente é maior, porém não há um sistema nacional que reuna essas estatísticas para a totalidade da massa de trabalhadores. Desta forma, o denominador considerado no cálculo do indicador foi o de segurados cobertos pelo seguro de acidente do trabalho (SAT) do INSS.

    Os dados de acidentes de trabalho refletem a posição do Sistema da CAT em fevereiro de 1999. Novas tabulações posteriores a esta data podem gerar dados ligeiramente diferentes, devido a novas atualizações do sistema.

    No ano de 1997 a variável sexo passou a ser transmitida para o cadastro central, o que permite recuperar o número de novos casos de doença profissional com esse detalhamento. Entretanto, como o percentual de postos do INSS que efetivamente transmitiram esta informação, mês a mês, foi aumentando gradativamente em 1997, ainda existe um grande contingente com sexo ignorado.

    Como a informação de segurados cobertos pelo SAT apresenta flutuação ao longo do ano, utilizamos como parâmetro a média anual.

    Não estão disponíveis as informações por município.

  5. Fontes:

    6. MPAS/SPS e DATAPREV: sistemas SUB (Sistema Único de Benefícios) CAT (Comunicação de Acidentes do Trabalho) e CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

    Numerador: dados de acidentes de trabalho de trajeto registrados, extraídos do Sistema CAT.

    Denominador: média anual, para 1997, do número de segurados cobertos pelo SAT, extraído do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Não estão incluídas as informações relativas aos trabalhadores domésticos e nem aos autônomos.

  6. Método de Cálculo:

    7. Número de acidentes de trabalho de trajeto, em determinado local e período

    --------------------------------------------------------------------------------------------- x 1.000

    Número total de trabalhadores cobertos pelo SAT, no mesmo local e período

  7. Categorias de Análise:

    8. Brasil, Grandes Regiões, Estados e Distrito Federal.

    Sexo: masculino e feminino.

    Faixa etária: 15-29, 30-49, 50-59, 60 anos e mais.

  8. Dados Estatísticos e Comentários: dados ainda não disponíveis

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