RIPSA IDB1998

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).


Qualificação de Indicadores do IDB-1998

D.5 - Taxa de incidência de neoplasias malignas

Atenção: ficha em processo de elaboração

  1. Conceituação:
  2. Número estimado de casos novos por neoplasias malignas selecionadas, expresso por 100 mil habitantes, em determinado local e período.

  3. Interpretação:
  4. Os dados de morbidade - Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) - e os dados de mortalidade constituem-se nos alicerces para delimitar a magnitude do problema do câncer no Brasil, assim como auxiliar na definição de políticas de intervenção para adequado planejamento e gerenciamento de ações preventivas, de controle e curativas do câncer no Brasil.

  5. Usos:
  6. Detectar variações geográficas e temporais na distribuição das taxas, assim como por sexo e idade.

    Orientar decisões e possibilitar planejamentos, mesmo com seu pequeno grau de imprecisão.

  7. Limitações:
  8. Existe no Brasil uma grande carência de informações e dados estatísticos sobre incidência de câncer. Atualmente, cinco Registros de Câncer de Base Populacional estão em funcionamento com informações já publicadas sobre incidência de câncer, representando cada macrorregião do país. A partir desses cinco registros, cujos números apurados em seus quantitativos ainda não expressam a realidade factual, é que se estima a incidência de neoplasias malignas por causas selecionadas.

    Apesar das dúvidas quanto a precisão de dados estimados, esses ainda se constituem em poderoso auxílio para ações de proteção a população, principalmente em países como o Brasil, onde espera-se que intervenções organizadas modifiquem o perfil da morbi-mortalidade do câncer.

  9. Fonte:
  10. Ministério da Saúde/INCA: a partir de dados dos Registros de Câncer de Base Populacional e base demográfica do IBGE.

  11. Método de Cálculo:
  12. O número médio de casos novos de câncer, para cada RCBP, no período considerado, sobre a população do mesmo período, gera a taxa média de incidência para cada RCBP.

    Essa taxa média é multiplicada pela população estimada para o mesmo, disponibilizada pelo IBGE, de cada macrorregião que está sediado o RCBP. O resultado representa o número de casos novos de câncer esperados, para o ano, para cada macrorregião do país.

    A soma desses números gera o número de casos novos de câncer esperados para o Brasil no ano.

    O número de casos novos esperados para cada macroregião, no ano, dividido pela população padrão estabelecida (população censitária para o ano de 1991 – IBGE), segundo a metodologia aplicada, resulta na taxa bruta de incidência estimada de câncer para cada macroregião, no mesmo ano.

    O número de casos novos de câncer no Brasil dividido pela população censitária do Brasil de 1991, gera a taxa bruta de incidência estimada de câncer para o Brasil, no mesmo ano.

    Para o IDB1998, o procedimento foi o seguinte:

    Para o cálculo do número de casos novos de câncer esperados para 1997, a fonte primária de dados foram os Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP). Utilizou-se os dados disponíveis, em publicação ou em relatório, dos cinco registros em funcionamento e com dados publicados, hoje, no país, já descritos na introdução. Foram utilizadas as informações disponíveis nos registros, relativas aos seguintes anos:

    Belém (1987, 1988, 1989-91);

    Fortaleza (1979-82, 1983, 1985);

    Goiânia (1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994 e 1995);

    Campinas (1991, 1992, 1993); e

    Porto Alegre (1979-82, 1987, 1990, 1991, 1992 e 1993).

    Foi calculado o número médio de casos novos de câncer para cada registro dentro do período das informações disponíveis e a partir da população média do mesmo período, calculou-se uma taxa média de incidência para cada RCBP.

    Essa taxa média gerada foi multiplicada pela população estimada para 1997, disponibilizada pelo IBGE, de cada macrorregião que está sediado o RCBP e o número gerado representa o número de casos novos de câncer esperados em 1997 para cada macrorregião do país.

    A soma desses números gerou o número de casos novos de câncer esperados para o Brasil em 1997.

    O número de casos novos esperados para cada macroregião em 1997, dividido pela população padrão estabelecida (população censitária para o ano de 1991 – IBGE) segundo a metodologia aplicada, gerou a taxa bruta de incidência estimada de câncer para cada macroregião em 1997.

    E o número de casos novos de câncer no Brasil dividido pela população censitária do Brasil de 1991, gerou a taxa bruta de incidência estimada de câncer para o Brasil em 1997.

    Além do cálculo do número total de casos novos de câncer e as taxas brutas de incidência de câncer, calculou-se também esses índices para as topografias mais freqüentes, definidas a partir publicação Câncer no Brasil - dados dos registros de câncer de base populacional, Vol II, 1995.

  13. Categorias de Análise:
  14. Brasil e Grandes Regiões

    Sexo: masculino e feminino, conforme aplicável

    Faixa etária (para todas as localizações): todas as idades

    Tipos de neoplasia:

    Indicador D.5.1 - Pulmão, traquéia e brônquios

    Indicador D.5.2 - Esôfago

    Indicador D.5.3 - Estômago

    Indicador D.5.4 - Cólon e Reto

    Indicador D.5.5 - Mama feminina

    Indicador D.5.6 - Colo de útero

    Indicador D.5.7 - Útero (não disponível)

    Indicador D.5.8 - Próstata

    Indicador D.5.9 - Boca

    Indicador D.5.10 - Pele (melanoma)

    Indicador D.5.11 - Pele (não melanoma)

  15. Dados estatísticos e comentários:

Ver as fichas de qualificação dos indicadores acima (por exemplo, dados sobre pulmão, traquéia e brônquios são encontrados na ficha de qualificação do indicador D.5.1).

 


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