RIPSA IDB1998

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).


Qualificação de Indicadores do IDB-1998

C.17 - Taxa de mortalidade específica por aids

  1. Conceituação:
  2. Número de óbitos por AIDS, expresso por 100 mil habitantes, ocorridos em determinado local e período.

  3. Interpretação:
  4. Estima o risco de um indivíduo morrer em conseqüência da AIDS

  5. Usos:
  6. Subsidia processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas para o aumento de sobrevida dos indivíduos com AIDS

    Possibilita análise comparada, para diferentes áreas geográficas.

    Permite a adoção de medidas visando a melhoria no preenchimento da declaração de óbitos.

    Avalia, indiretamente, o acesso, a disponibilidade e a qualidade dos serviços de saúde.

  7. Limitações:
  8. As bases de dados sobre mortalidade apresentam expressivas variações de cobertura entre as diferentes regiões geográficas, gerando subenumeração de óbitos.

    O preenchimento incorreto da causa de morte, no atestado médico do óbito, resulta em estatísticas também incorretas, que exigem cautela na utilização.

    Estão incluídos apenas os óbitos notificados ao Sistema de Vigilância Epidemiológica da AIDS. Este sistema é dependente das condições técnico-operacionais para detecção e notificação de casos, portanto, variável nas diferentes áreas geográficas.

  9. Fonte:
  10. MS / CENEPI: SIM e base demográfica IBGE

  11. Método de Cálculo:
  12. Número de óbitos por AIDS, em determinado local e período

    -------------------------------------------------------------------------- x 100 mil

    População total do mesmo local e período

  13. Categorias de Análise:
  14. Brasil, Grandes Regiões, Estados, Distrito Federal e Regiões Metropolitanas

    Sexo: masculino e feminino

    Faixa etária: <1 ano 1-4, 5-9, 10-19, 20-34, 35-49 e 50 anos e +

  15. Dados estatísticos e comentários: item em revisão

C17 - AIDS

1995

1996

1997

Norte

1,87

2,39

1,88

Nordeste

2,58

2,68

2,16

Sudeste

17,07

16,29

12,47

Sul

7,74

8,39

7,58

C-Oeste

6,73

6,29

5,34

BRASIL

9,73

9,56

7,56

Códigos : CID 9 (1995) : 279.1

CID 10 (1996,1997) : B20-B24

A comparação entre os anos 1995 e 1996 deve ser cautelosa. Na CID-9, vigente até 31 Dez 95, a AIDS tinha apenas um código, e a maior parte dos óbitos por esta Síndrome era codificada pelas causas concomitantes. A partir da entrada da CID-10, em 1 Jan 96, esta causa teve alargado seu leque de códigos, passando a ter cinco categorias de 3 dígitos e 25 subcategorias de 4 dígitos,

No entanto, a tendência de diminuição dos óbitos é detectada em quase todas as macro-regiões do país (ver Boletim Epidemiológico AIDS, dezembro a fevereiro 1999, pg 4, fig 3 a 8). Esta tendência coincide com a adoção da terapia medicamentosa com antiretrovirais e a introdução da nova política de distribuição gratuita desses medicamentos pelo Ministério da Saúde.


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