RIPSA IDB1998

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).


Qualificação de Indicadores do IDB-1998

C.3 - Taxa de mortalidade neonatal tardia
(Coeficiente de mortalidade neonatal tardia)

  1. Conceituação:
  2. Número de óbitos ocorridos entre 7 e 27 dias de vida completos, expresso por mil nascidos vivos, em determinado local e período.

  3. Interpretação:
  4. Estima o risco de um nascido vivo morrer entre o 7º e o 27º dias completos de vida.

  5. Usos:
  6. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas para a atenção neonatal tardia, objetivando a redução da mortalidade nessa faixa etária.

  7. Limitações:
  8. Os dados sobre mortalidade na faixa etária estudada apresentam expressivas variações de cobertura, entre as diversas áreas geográficas consideradas, decorrentes dos altos índices de sub-enumeração, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

    Os dados para o país também refletem níveis desiguais de cobertura dos sistema de mortalidade (SIM) e nascimentos (SINASC), o que pode resultar em inconsistências na comparação deste indicador entre regiões.

  9. Fontes:
  10. Ministério da Saúde/CENEPI: SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) e SINASC (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos).

    Alternativa: IBGE.

  11. Método de Cálculo :
  12. Número de óbitos de crianças residentes, de 7 a 27 dias de vida completos,

    em determinado local e período

    ------------------------------------------------------------------------------------------ x 1.000

    Número total de nascidos vivos, no mesmo local e período

    Alternativa: a taxa pode ser obtida por métodos demográficos indiretos, usando a estimativa da mortalidade infantil e a base de dados do SIM.

    No IDB-1998, as taxas de mortalidade neonatal tardia foram estimadas pelo IBGE. Aplicou-se o percentual de óbitos com 7 a 27 dias (em relação aos óbitos de menores de um ano; excluiram-se dos cálculos os óbitos de menores de um ano com idade ignorada), informado pelo SIM, sobre a taxa estimada de mortalidade infantil, calculada pelo IBGE.

  13. Categorias de Análise:
  14. Brasil, Grandes Regiões, Estados e Distrito Federal.

  15. Dados Estatísticos e Comentários:
  16. Os indicadores componentes da mortalidade infantil, como foi assinalado anteriormente no item 6, foram calculados como proporção dessa taxa. O quadro abaixo mostra os diferenciais na variação dos componentes da mortalidade ao primeiro ano de vida, tanto regionalmente, quanto entre esses indicadores. Assim, observa-se que, de um modo geral, proporcionalmente os maiores ganhos na redução da mortalidade infantil ocorreram no período pós-neonatal. Com relação à mortalidade neonatal tardia, a maior redução proporcional ocorre no Nordeste, enquanto o Sudeste é a região onde a participação da mortalidade neonatal tardia mais aumenta.

    Variação (%) 96/97

    Neonatal Tardia

    Brasil

    11,62

    Norte

    15,35

    Nordeste

    -5,17

    Sudeste

    32,16

    Sul

    2,56

    Centro-Oeste

    -4,15

    NOTA: No IDB 98, visando estimular a melhoria do sistema de coleta dos eventos, também são apresentados os indicadores calculados utilizando-se as informações de óbitos de menores de 1 ano e de nascidos vivos obtidas diretamente pelo sistema, para aquelas Unidades da Federação que ao longo da década de 90 obtiveram uma cobertura média próxima a 90% dos eventos, em relação às estimativas do IBGE. Atingiram esse patamar os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.


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