RIPSA IDB1998

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).


Qualificação de Indicadores do IDB-1998

A.8 - Razão entre nascidos vivos informados e estimados

  1. Conceituação

    Percentual de nascidos vivos não informados ao Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).

  2. Interpretação

    Indica o grau estimado de cobertura alcançado pelo SINASC.

  3. Usos

    Analisar as variações de cobertura geográfica de informações sobre os nascidos vivos e sua evolução temporal.

    Propiciar elementos para o cálculo de indicadores que utilizam essa base de dados.

    Aplicar um fator de correção ao número de nascidos vivos informados pelo SINASC, possibilitando  cálculo mais preciso da taxa bruta de natalidade e de outros indicadores que utilizam essa base de dados.

    Contribuir para o aperfeiçoamento operacional do SINASC.

  4. Limitações

    A estimativa da subenumeração de nascidos vivos é afetada pela qualidade dos dados disponíveis e das técnicas demográficas empregadas, a maioria das quais calcadas em pressupostos difíceis de serem verificados em populações reais.

    Métodos indiretos de estimativas de subenumeração do número de nascidos vivos são complexos e requerem conhecimentos sofisticados de técnicas demográficas, nem sempre de fácil compreensão por parte dos não especialistas.

    A obtenção do número estimado de nascidos vivos é a principal dificuldade, o qual depende do método de obtenção desse valor.

    Quando não existem bases de informações populacionais atualizadas, há que se utilizar estimativas populacionais, usando-se informações coletadas nos censos demográficos e em pesquisas demográficas, as quais poderão não refletir o padrão demográfico atual, por estarem baseadas em tendências passadas.

    As técnicas disponíveis de estimativas requerem séries históricas de nascimentos de, no mínimo, 6 anos, por vezes, não disponíveis nas publicações e registros oficiais.

  5. Fonte

    IBGE: Censos demográficos, contagem intercensitária, pesquisas nacionais por amostras de domicílios (PNADs), estimativas demográficas e base SINASC, do Ministério da Saúde.

    No IDB 98 foram utilizados os nascimentos implícitos nas projeções populacionais do IBGE.

  6. Método de Cálculo

    [ 1 - (Número informado de nascidos vivos (SINASC), no ano / Número estimado de nascidos vivos de pessoas residentes, no mesmo ano, fornecido pelo IBGE)]\ x 100

  7. Categorias de Análise

    Brasil, Grande Regiões, Estados e Distrito Federal.

  8. Dados Estatísticos e Comentários

    Os números apresentados sinalizam com a melhora na cobertura do SINASC, apesar de em algumas regiões os eventos informados ainda estejam muito aquém do desejado, sobretudo, em algumas UF´s das Regiões Norte e Nordeste, caso do estado da Paraíba, com uma cobertura de apenas 43,1 % dos nascidos vivos, o que contrasta com o desempenho do sistema no Sudeste, Sul e Centro-Oeste, onde a cobertura está bem próxima da totalidade. Em alguns estados, o grau de cobertura supera os 100%, o que aponta para a necessidade de se rever as estimativas de nascidos vivos, bem como, de uma avaliação mais apurada no funcionamento do sistema nessas áreas. Este fenômeno ocorre sobretudo nas Regiões Sul e Centro-Oeste.

    1996

    1997

    Brasil

    81,7

    87,1

    Norte

    55,8

    73,4

    Nordeste

    67,5

    73,2

    Sudeste

    90,4

    94,6

    Sul

    100,3

    104,4

    Centro-Oeste

    103,2

    103,4


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