![]() |
![]() |
As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).
Qualificação de Indicadores do IDB-1998
A.7 - Taxa bruta de natalidade
(Coeficiente Geral de Natalidade)
- Conceituação
Número de nascidos vivos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral, em determinado período.
- Interpretação
Expressa a intensidade de ocorrência anual de nascidos vivos em determinada população, dependente de fatores biológicos (sexo, idade) e ambientais.
A taxa bruta de natalidade é influenciada pela estrutura da população, por sexo e idade, por sua vez, condicionada por fatores socioeconômicos.
Dimensionar a freqüência de nascimentos vivos em determinada população, subsidiando o planejamento da assistência materno- infantil.
Possibilitar o cálculo do crescimento vegetativo ou natural da população, subtraindo-se, para esse fim, desta taxa, a taxa bruta de mortalidade e a taxa líquida migratória.
Contribuir para estimar o componente migratório da variação demográfica, correlacionando-se o crescimento vegetativo com o crescimento total da população.
3. Limitações
Tendo em vista a ainda relativa precariedade da coleta das estatísticas de nascimentos em expressivos espaços geográficos de algumas regiões brasileiras, principalmente no Norte e Nordeste, são feitas correções, nesta estatística, que exigem cálculos de sub-registro de nascimentos. A precisão desses métodos varia com os pressupostos utilizados no seu cálculo.
Estruturas diferenciadas de composições populacionais afetam os resultados, nas comparações entre as taxas, necessitando a padronização prévia das estruturas.
Da mesma forma, alterações pronunciadas na estrutura por idade causadas pelos níveis inferiores de fecundidade e mortalidade, que resultam como conseqüência da transição demográfica, também afetam o resultado da taxa bruta de natalidade.
A taxa bruta de natalidade, como medida de fecundidade, apresenta sérias limitações, uma vez que o seu denominador é a população total, e não a em idade reprodutiva.
Uma outra limitação refere-se ao fato de que a taxa bruta de natalidade se utiliza mais como medida transversal de fecundidade e não nos estudos que enfocam análises longitudinais.
4. Fonte
IBGE: Censo Demográfico, contagens intercensitárias, pesquisas nacionais por amostras de domicílios (PNADs) e estimativas demográficas.
Para o IDB-1998 foram utilizadas as TBN´s implícitas nas projeções populacionais.
5. Método de Cálculo
Número total de nascidos vivos no ano corrigido).
---------------------------------------------------- x 1.000
População total residente no meio do ano.
6. Categorias de Análise
Brasil, Grandes Regiões, Estados, Distrito Federal.
7. Dados Estatísticos e Comentários
O indicador apresenta, no período 1991/97, redução superior a 7% em todas as regiões do país. Apesar de sofrer a influência da estrutura por sexo e idade da população total, o efeito da redução dos níveis de fecundidade faz-se sentir no cômputo final das TBN´s.
1991
1997
Variação 1991/1997
Brasil
23,39
21,57
-7,78
Norte
31,93
29,55
-7,45
Nordeste
26,81
24,68
-7,94
Sudeste
20,23
18,92
-6,48
Sul
21,49
19,20
-10,66
Centro-Oeste
24,38
21,63
-11,28
|