As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).
Qualificação de Indicadores do IDB-1998
A.3 - Taxa de crescimento da população
- Conceituação
Percentual médio de incremento anual da população.
- Interpretação
Indica a intensidade anual de crescimento da população em determinado período. Essa intensidade é influenciada pela natalidade, mortalidade e migrações ocorridas.
- Usos
Realizar estimativas e projeções populacionais.
Quantificar as variações anuais do contingente populacional.
Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas específicas (dimensionamento da rede física, previsão de recursos, atualização de metas).
- Limitações
As variações temporais e espaciais na recente dinâmica populacional brasileira recomendam cautela na utilização desse indicador, principalmente quando aplicado em desagregações geográficas.
Projeções da taxa para anos distantes do censo demográfico mais recente podem não refletir as transformações da dinâmica populacional.
- Fonte
IBGE: Censo Demográfico, contagens intercensitárias, pesquisas nacionais por amostras de domicílios (PNADs) e estimativas demográficas.
No IDB 98 este indicador foi calculado a partir dos dados da projeção populacional preliminar, do IBGE, para os anos de 1996 e 1997. Para as Regiões Metropolitanas, no ano de 1996, utilizou-se a informação oriunda da Contagem Populacional.
- Método de Cálculo
O cálculo é complexo, em geral, restrito a demógrafos. Em termos técnicos, subtrai-se 1 da raiz enézima da população final, dividida pela população no começo do período considerado, multiplicado por 100.
I=(P(t + n) / P (t)) 1/n - 1, onde P(t) é a população no início do período (ano t);
P(t + n) é a população no ano,
t+n e n é o intervalo de tempo entre as dois períodos,
I a taxa de crescimento considerada.
- Categorias de Análise
Brasil, Grandes Regiões, Estados, Distrito Federal e Regiões Metropolitanas.
- Dados Estatísticos e Comentários
Observa-se o declínio generalizado nas taxas médias geométricas de crescimento populacional. Este comportamento pode ser explicado pela redução nos níveis da fecundidade, que refletiu na conseqüente queda no número de nascimentos, puxando para baixo as taxas de natalidade, bem como, pela diminuição nos volumes dos fluxos migratórios, que minimizou a importância da contribuição da componente migração no crescimento demográfico das regiões.
POP 1996
POP 1997
Taxa de crescimento BRASIL
157481665
159636413
1,4
NORTE
11339483
11604158
2,3
NORDESTE
44857240
45334385
1,1
SUDESTE
67170220
68065957
1,3
SUL
23571133
23862664
1,2
CENTRO-OESTE
10543589
10769249
2,1
No período 1996-1997, o Piauí apresentou a menor taxa de crescimento (0,7%). No lado oposto, têm-se o Amapá com uma elevado crescimento populacional, que combinou taxas ainda altas de fecundidade com o recebimento de parcela importante de imigrantes.