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As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).
Qualificação de Indicadores do IDB-1997
D.3.1 - Prevalência anual de algumas doenças
Taxa de prevalência de aids
(Coeficiente de prevalência de aids)1. Conceituação:
Número de casos de AIDS, expresso por 10 mil habitantes, existentes em determinado local e período.
2. Interpretação:
Estima o número de indivíduos vivos na população que têm AIDS, no momento considerado.
3. Usos:
- Identificar grupos de risco, com base nas características de sexo, idade, estilos de vida e estado socioeconômico, entre outras.
- Monitorar tendências da doença no tempo, espaço e grupos populacionais específicos.
- Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de prevenção e controle de doenças transmitidas sexualmente, verticalmente (perinatal), por compartilhamento de seringas, por contato com sangue e por administração de sangue e hemoderivados.
- Avaliar programas de prevenção e controle específicos.
4. Limitações:
- O indicador baseia-se na notificação de ocorrências, sendo dependente das condições técnico-operacionais para a detecção e a notificação de casos e óbitos. Tais condições são peculiares a cada área geográfica de desagregação dos dados e podem variar ao longo do tempo, em função de fatores como:
- ampliação das fontes de notificação;
- intensidade dos esforços realizados para a detecção de casos e óbitos;
- sensibilidade e especificidade das técnicas de diagnóstico utilizadas;
- mudanças de critérios para definição de caso de aids.
- Como o período de latência clínica da aids em adultos varia de 6 a 10 anos, em média, dependendo da via de transmissão (cerca de um ano na transmissão perinatal), esse indicador não reflete a situação atual de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana - HIV.
- A compatibilização das informações sobre casos e óbitos registrados depende da integração dos sistemas de informação de mortalidade e de notificação de casos. Sem isso, a prevalência de aids poderá ser superestimada.
- As bases de dados dos sistemas estaduais e municipais de diagnóstico e notificação de casos, como também os de informação sobre mortalidade, apresentam expressivas variações de cobertura, quantitativas e qualitativas, com diferentes graus de registro, de coleta e de transmissão de dados.
- O registro do caso nos níveis estadual e nacional pode sofrer atrasos decorrentes do tempo necessário à investigação e confirmação do caso pela vigilância epidemiológica local.
- O cálculo da prevalência depende, ainda, do conhecimento do óbito por parte do agente notificador, para a sua retirada do banco de casos prevalentes.
- O método estatístico que está sendo utilizado para o IDB-1997 não considera estimativas de sub-registro ou de atraso na notificação dos casos e óbitos.
5. Fontes:
- Ministério da Saúde, SPS/Programa de AIDS: base de dados, epidemiológicos do SINAN (Sistema de Informações de Agravos Notificáveis), CENEPI, e base de dados demográficos do IBGE.
- No IDB-1997, foi utilizada a Contagem da População, 1996, do IBGE.
6. Método de Cálculo :
Nº de casos existentes de AIDS em determinado local e período
População no mesmo local e período
--------------------------------------------------------------------------------------------- x 100.000
No IDB97, está incluído o número acumulado de casos vivos de AIDS em residentes, ocorridos até 31.12.96 e notificados até 29.11.97.
7. Categorias de Análise :
Brasil, Grandes Regiões, Estados, Distrito Federal e Regiões Metropolitanas.
- Faixa etária: <1, 1-4, 5-9, 10-19, 20-34, 35-49, 50 anos e mais.
Idade e Sexo.
8. Dados Estatísticos e Comentários:
- não disponíveis
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