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As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).
Qualificação de Indicadores do IDB-1997
D.2.6 - Incidência anual de outras doenças transmissíveis
Taxa de detecção de hanseníase
(Coeficiente de incidência de hanseníase, taxa de incidência de hanseníase)1. Conceituação:
Número de casos novos notificados de hanseníase, expresso por 10 mil habitantes, ocorridos em determinado local e período.
2. Interpretação:
Estima o risco de um indivíduo adoecer por hanseníase, em qualquer de suas formas clínicas.
No Brasil, as taxas de incidência por 10 mil habitantes são classificadas em:
baixa (< 0,2);
média (0,2 0,9);
alta (1 1,9);
muito alta (2 3,9) e
situação hiperendêmica (³ 4).
3. Usos:
- Identificar grupos de risco, em especial, as áreas e as características das pessoas associadas a maior ocorrência de casos.
- Monitorar tendências da doença, no tempo, espaço e grupos populacionais específicos.
- Proceder análise comparada das condições de saúde, com vistas ao planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações do setor.
- Avaliar programas de prevenção e controle da hanseníase.
4. Limitações:
- O indicador baseia-se na notificação de ocorrências, dependente das condições técnico-operacionais para a detecção e notificação de casos. Tais condições são peculiares a cada área geográfica de desagregação dos dados e podem variar ao longo do tempo, em função de fatores como:
- ampliação das fontes de notificação;
- intensidade dos esforços realizados para a detecção de casos;
- sensibilidade e especificidade das técnicas de diagnóstico e tratamento;
- mudanças de critérios para definição e classificação de casos.
- O diagnóstico da hanseníase é geralmente tardio, pois os sinais e sintomas iniciais são pouco expressivos e valorizados. Em conseqüência, o número de notificações no ano inclui casos que iniciaram a doença em anos anteriores. Estima-se que deixaram de ser diagnosticados no Brasil, em 1996, cerca de 9 mil casos, aproximadamente 22% do número notificado no ano.
- O indicador não discrimina as formas clínicas de hanseníase, que têm significados diferentes sobre a transmissibilidade e a evolução da doença.
- Sendo uma doença de longo período de incubação, os coeficientes de incidência não permitem detectar alterações de tendência em curto espaço de tempo.
- As bases de dados dos sistemas estaduais e municipais de diagnóstico e notificação de casos apresentam expressivas variações de cobertura, quantitativas e qualitativas, com diferentes graus de registro, coleta e transmissão de dados.
- O registro do caso nos níveis estadual e nacional sofre atrasos decorrentes, dentre outras causas, do tempo necessário à investigação e confirmação do caso pela vigilância epidemiológica local.
5. Fontes:
- Ministério da Saúde, CENEPI: Sistema de Informações de Agravos Notificáveis (SINAN) e base de dados demográficos do IBGE.
- No IDB-1997, foi usada a Contagem da População, 1996, do IBGE.
6. Método de Cálculo:
Nº notificado de casos novos de hanseníase (todas as formas)ocorridos em determinado local e período
------------------------------------------------------------------------------------------------------- x10.000
População no mesmo local e período
7. Categorias de Análise:
- Brasil, Grandes Regiões, Estados, Distrito Federal e Regiões Metropolitanas.
- Faixa etária: 0-14 e 15 anos e mais.
8. Dados Estatísticos e Comentários:
- não disponíveis
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