RIPSA IDB1997

As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb).


Qualificação de Indicadores do IDB-1997

D.2.5 - Incidência anual de outras doenças transmissíveis
Malária: incidência parasitária anual
(Índice de positividade de malária)

1. Conceituação:

A incidência parasitária anual (IPA) expressa o número de exames positivos de malária, expresso por mil habitantes, em determinado local e período.

2. Interpretação:

3. Usos:

4. Limitações:

5. Fontes:

6. Método de Cálculo:

Nº de exames positivos registrados em determinado local e período
-----------------------------------------------------------------------------         x 1.000
População da área, no mesmo local e período

7. Categorias de Análise:

    Brasil, Unidades da Federação e Municípios, 1996

8. Dados Estatísticos e Comentários:

Local

1994

1995

1996

(Variação 94/96)

BRASIL

11,5

7,7

2,8

(-8,7)

AMAZÔNIA

34,0

30,0

34,0

(0,0)

Acre

158,4

81,3

28,7

(-129,7)

Amazonas

29,8

22,6

29,3

(-0,5)

Amapá

38,1

54,0

53,8

(+15,7)

Maranhão

6,6

6,2

3,9

(-2,7)

Mato Grosso

95,0

29,1

16,8

(-78,2)

Pará

27,6

33,2

26,6

(-1,0)

Rondônia

101,4

97,5

78,6

(-22,8)

Roraima

278,1

164,2

143,5

(-134,6)

Tocantins

2,1

3,5

2,2

(+0,1)


  • Os dados apresentados foram obtidos junto à GT/Malária da Fundação Nacional de Saúde/FNS.
  • Ao analisá-los se faz necessário lembrar das limitações deste indicador ( não é, verdadeiramente, um indicador de incidência, trabalha com número de lâminas de sangue positivas e tem grandes problemas com o denominador ).
  • Os dados apresentados para o país não têm grande significado para uma análise de comportamento mais apurada, uma vez que coloca no denominador grandes populações que estão em áreas sem nenhum risco de contrair malária.
  • Da mesma forma deve-se ter cuidado ao analisar os dados globais para região Amazônica. E,para uma análise dos Estados, separadamente, deve-se ter em conta que a tendência muitas vezes apresentada não é representativa de todo o conjunto do Estado. Daí a necessidade de se fazer a análise cada vez mais estratificada e local. No caso em questão, observa-se que houve redução do IPA, no período estudado em quase todas as unidades federadas, com exceção dos Estados do Amapá e do Tocantins que apresentaram um incremento de 15,7 e 0,1 respectivamente. Entretanto isto não significa que, por exemplo nos Estados do Acre e de Roraima que apresentaram a maior redução, 129,7 e 134,6 não se possa encontrar localidades e até mesmo municípios onde estes valores são absolutamente inversos; ou seja, registramvalores de incremento e não de redução.
  • É importante lembrar que os dados de população, para os anos de 1994 e 1995 foram dados estimados e, para o ano de 1996, trabalhou-se com dados do censo, o que é importante para a análise e interpretação dos valores obtidos para este indicador.

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