As informações do IDB são atualizadas anualmente. Sugerimos consultar a versão mais recente (http://www.datasus.gov.br/idb). |
Indicadores e Dados Básicos - Brasil - 2007
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O IDB-2007 traz como tema do ano os Nascimentos vistos por meio de alguns indicadores importantes, apresentados na capa e na contracapa deste folheto. As fontes de informação utilizadas foram o SIM e o SINASC, os mais antigos e tradicionais sistemas de informação do Ministério da Saúde.
Nascem, a cada ano, mais de 3 milhões de crianças no Brasil. Observa-se uma tendência de redução do número de nascimentos, em torno de 7% na média nacional. A redução é mais evidente nas regiões Sul (17%) e Sudeste (13%), onde o processo de transição demográfica está adiantado (Gráfico 1). Informações sobre as características desses nascimentos permitem identificar fatores de risco e direcionar ações de saúde mais eficazes.
As gestações que transcorrem nos períodos extremos da vida reprodutiva – abaixo de 20 anos e acima de 35 anos – estão associadas à maior freqüência de nascidos vivos de baixo peso (Gráfico 2), os quais têm menor possibilidade de sobreviver. Esse mesmo gráfico mostra que a proporção de recém-natos com baixo peso aumentou, entre os anos de 2000 e 2005, em todos os grupos de idade materna.
O acompanhamento pré-natal das gestantes é requisito básico de condições adequadas de parto para o binômio mãe-filho. Dados referentes aos nascidos vivos em 2005 indicam que 54% das mães receberam sete ou mais consultas de pré-natal. No entanto, a distribuição espacial desse indicador (mapa da capa do folheto) mostra grandes desigualdades regionais na atenção à gestante, possivelmente devidas a condições geográficas, socioeconômicas e organizacionais que dificultam a disponibilidade e o acesso a serviços de pré-natal. A baixa escolaridade da mãe e a gravidez indesejada têm sido apontadas como causas de busca tardia de atenção.
Outro aspecto preocupante do perfil dos nascidos vivos é a elevada proporção de partos cesáreos, dada a repercussão desse procedimento cirúrgico na saúde materna e perinatal. Os valores do indicador se apresentam em ascensão desde 1999, chegando a atingir, em 2005, 44% dos partos hospitalares informados no país (Gráfico 3).
As condições em que transcorrem a gestação e a atenção ao parto se refletem na mortalidade perinatal, indicador que mede, em conjunto, a mortalidade fetal e a ocorrida na primeira semana de vida. Nas sete Unidades da Federação para as quais a metodologia RIPSA admite o cálculo direto dessa taxa, a mortalidade perinatal tem decrescido desde 1997 (Gráfico 4), acompanhando a tendência observada para a mortalidade infantil.
Informações mais detalhadas sobre esse tema são apresentadas no documento “Nascimentos no Brasil”, disponível na página eletrônica do IDB 2007 (www.datasus.gov.br/idb).
Nessa mesma página está disponível a base completa do IDB, que é a fonte de consulta recomendada para comparar séries históricas dos indicadores adotados na Ripsa e estão indicadas, em documento próprio, alterações relativas a dados publicados em edições anteriores do IDB.
Expediente
©1997. Ministério da Saúde. OPAS. IDB 2007 Brasil – Indicadores e Dados Básicos para a Saúde. Periódico anual de circulação dirigida ao setor Saúde, da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa). ISSN 1806-7611 Periodicidade: anual Tiragem: 20.000 exemplares |
Elaboração, Informações e Distribuição: Editor responsável: Secretaria Técnica da Ripsa Normalização, revisão e projeto gráfico: Editora MS |
Convenções
(...) | Dado numérico não disponível. |
(-) | Dado numérico igual a 0 não resultante de arredondamento. |
(0; 0,0; 0,000) | Dado numérico igual a 0 resultante de arredondamento de um dado originalmente positivo. |
(x) | Dado numérico omitido na construção do IDB 2007. |
(..) | Não se aplica dado numérico. |
A soma das parcelas pode não coincidir com o total, em função de arredondamentos efetuados nos dados parciais. |